quarta-feira, 10 de julho de 2013

Futebol

 
 
FUTEBOL
Futebol no Brasil
O Brasil é conhecido como “o país do futebol” e não é à toa.
É o único que esteve presente em todas as Copas do Mundo, sendo também o recordista em conquistas (cinco); seus jogadores são reconhecidos e admirados mundialmente; e as torcidas fanáticas enchem os estádios com muita festa e música. E é o país de Pelé, o maior jogador em todos os tempos.

Acredita-se que o esporte começou a ser praticado no Brasil em 1894, quando Charles Miller trouxe uma bola da Inglaterra. Naquela época, apenas os ricos e aristocratas jogavam, mas não demorou muito para que o esporte caísse no gosto popular.

Nos primeiros anos de profissionalismo, apenas jogadores brancos eram permitidos nas equipes. Muito por causa de os clubes terem sido fundados por estrangeiros. Uma história curiosa foi a do mulato Carlos Alberto.

Em 1914, jogando pelo Fluminense contra o América, seu ex-clube, ele precisou passar pó-de-arroz no rosto para não quebrar a regra. Mas com o calor e o suor, a maquiagem foi desmanchando e os torcedores americanos começaram a provocá-lo gritando “pó-de-arroz”.

O apelido foi adotado pela torcida do Fluminense que passou a saudar o time na sua entrada de campo jogando o pó e talco sobre os jogadores.
 
Lentamente os negros passaram a ser aceitos em outros clubes. Apesar do que muita gente acredita, foi o Bangu, e não o Vasco da Gama, o pioneiro ao escalar o negro Francisco Carregal, em 1905. Mas o Vasco entrou para a história ao ser campeão carioca em 1923 com um time basicamente formado por operários de maioria negra e mestiça, desbancando de vez a elite branca

  O PAÍS DO  FUTEBOL
Matéria originalmente publicada em 02 de outubro de 2011 no jornal O Globo

Copa das Confederações

Milhões de brasileiros pararam para assistir à finalíssima da Copa das Confederações

O futebol está em todos os lugares.
Nas telinhas, nas telonas, nos celulares, nos adesivos, nos estádios, nos radinhos de pilha... e agora também nas redes sociais!
E como a maioria dos brasileiros é apaixonada por este esporte, os jogos de futebol também têm conquistado cada vez mais adeptos.

 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Brasileirão

Fluminense Campeão Brasileiro de 2012 
 

Fluminense Tetra Campeão Brasileiro


 



 

domingo, 7 de julho de 2013

Comentário sobre o Livro 'O Aniversário da Morte' por Antônio Itamar

              "Dr. Islande Braga, ao enveredar-se no estilo ensaio romance, amalgamando ficcionismo, surrealismo, romantismo e simbolismo, surpreendeu-me a começar pelo título, nascido de um fato real e do qual parte narrando na primeira pessoa, para envolver o leitor numa trama que provoca espanto, estupefação, humorismo, curiosidades, dúvidas e questionamentos.
Há inserções eruditas de mitologia, geografia, filosofia, antropologia, medicina e História.
             Continue a produzir literatura verdadeira, a que se universaliza, porque nunca se desvincula de sua pequena aldeia."
Por Prof. Antônio Itamar da Silva
 
 
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
 
 
Quem lê é mais informado e sabe conversar.
 


sábado, 6 de julho de 2013

Livro: Os Filmes do Cine Hamlet - Islande Braga

Os Filmes do  Cine Hamlet
 
     "O presente título, Os Filmes do Cine Hamlet, retrata as peripécias de um adolescente, onde fantasia e realidade convivem juntas, ao mesmo tempo em que assombrações, esqueletos, vampiros, zumbis e paixão por cinema se entrelaçam numa trama bem urdida, com rasgados encômios ao grande dramaturgo William Shakespeare e ao poeta Luís de Camões. Ainda são perceptíveis sutis indicações de influência de Jorge Amado, J. D. Salinger e Franz Kafka." Por Maria Luiza Braga.
 
Islande Braga
É mineiro, natural de Presidente Olegário. Nasceu em uma época na qual todas as crianças eram fustigadas por assombrações de diversa natureza. Concorda plenamente que não há escritos romanceados que não exibam componentes nostálgicos e pinceladas autobiográficas.
O autor vive em Brasília, DF; tem formação profissional em Medicina. É casado, pai de duas filhas. No presente trabalho são perceptíveis sutis indicações de influência de Jorge Amado, J. Salinger e Franz Kafka.
 
 
PREFÁCIO
 
Quando dois anos atrás veio à tona “O aniversário da morte”, o mundo intelectual e mesmo o dos mortais comuns foi surpreendido por um novo escritor culto, criativo, detalhista. Viu-se ali um estilo linguístico incomum e sofisticado pelos padrões atuais. Dr. Islande Braga criou um modo próprio, uma ficção doméstica num mundo aparentemente singelo e sem novidades de relevo. Mas ele pontificou por escrever coisas velhas com roupagem nova, intrépida e turbulenta.
Conhecedor a fundo desse novo escritor, com quem convivo há décadas, ansiava por vê-lo no campo da literatura de maior envergadura e profundidade, pois sua vasta erudição já se escancarava aos olhos de todos que com ele convivem.
Agora vem ao prelo esta segunda obra: Os filmes do Cine Hamlet. A começar pelo título, já se antevia que surgia aí uma nova obra prima. A linguagem utilizada simplificou bastante, facilitando com isso o fácil acesso a um número maior de leitores, sem perder, no entanto, a beleza e a precisão dos vocábulos empregados.
Dentro de um ambiente adulto e juvenil de uma comuna distante, situada quem sabe no que se poderia qualificar de fim do mundo, o autor cria uma história romântica e de ficção, lançando mão de personagens que eram, e talvez ainda o sejam, característicos de pequenas cidades, perdidas pelo sertão brasileiro, em especial nos rincões longínquos das Minas Gerais.
Trata-se de uma ficção atraente, onde os protagonistas caracterizam o status dominante no interior, com suas tradições, seus medos, suas superstições. Estes vão ganhando corpo, numa narrativa romântica com desfechos inesperados, onde o leitor se prende desde o início com inusitado interesse.
Onde está a realidade, onde está a ficção? Frequentemente no corpo da narrativa, perde-se a noção dessa diferença, pois uma curiosidade crescente vai inebriando aquele que, com redobrado interesse, é envolvido naquele mundo à parte. A tal ponto se eleva essa alçada de voo do leitor, que ele começa a confundir a realidade e a plausibilidade com a fantasia.
As descrições do autor são precisas e, por que não dizer, brilhantes. Surgem as personalidades dos “doidos”, escondidos atrás de inteligências desfocadas que eram comuns circulando nas ruas dos lugarejos; alguns, à guisa de intelectuais, eram mentes talentosas que, após algum estudo básico, tiveram seus estudos interrompidos pela impossibilidade financeira ou emocional de se distanciarem para centros afastados, a fim de prosseguirem suas jornadas culturais. Assim, retidos em seus vilarejos de origem, se frustravam por não saberem se expressar com objetividade nem encontrar eco a eventuais pretensões mais avançadas. A par desses, alguns protagonistas, representados por raros expoentes financeiros ou intelectuais, para os padrões da época, como o dono do cinema, têm sua verve cultural e literária subjacente explorada com maestria pelo autor. Inspirado, ele descreve com perfeição os arroubos desses personagens, alguns dos quais, como autodidatas, se transformavam em sumidades naqueles locais. A pouca cultura local, mais as almas singelas daqueles habitantes, geralmente os sustentavam ao ensejo de uma recompensa indireta pelos dons que expressavam, ilustrando aquelas vidas apáticas e carentes de maiores expressões de cultura, vigentes nas capitais ou outras sociedades mais evoluídas. Assim, dentro dos diálogos comuns em um bar, em uma conversa de rua, surgem as citações culturais, filosóficas e literárias. E emergem assim mensagens subliminares preciosas, lançadas pelo escritor. Este não se contenta com a superficialidade que, em geral, permeia narrativas das novas obras de ficção que aparecem com frequência em novos lançamentos do gênero. Desta forma, o ledor é brindado simultaneamente com a descrição novelesca em curso e com inserções culturais diretas.
O clima de mistério envolve a narrativa; os objetos não são rebuscados, são simples, surgem das crendices e dos medos acumulados naquelas décadas da segunda metade do século vinte; as assombrações, os zumbis, os vampiros! Na prática, pouco mudou com o advento da tecnologia intensiva do novo milênio: nessas fantasiosas aventuras modernas surgem evidentes exacerbações e sortilégios dos “novos entes dotados de poderes excepcionais” de Harry Potter, por exemplo.
O próprio autor, no entanto, quebra a magia das personagens sobre-humanas dos seres comuns ali revelados, que exercem seu poder sobre os expectadores de suas ações inesperadas, ao desmistificar seus encantamentos e efeitos. Ao exposto milagre da secreção do caixão de uma defunta, segue-se o pestilento e nauseabundo odor desse líquido. O vasto conhecimento fisiológico e médico do autor permite a emissão de explicações simples e objetivas do organismo humano, especialmente ao descrever as reações do organismo a medicamentos diversos, isto tudo em uma linguagem que poderia sem dúvida partir de um leigo mais atento.
Os espectros personificados pelas superstições, alguns realmente existentes, mas supostamente portadores de maus agouros ou terrificantes, como morcegos e vampiros, outros produtos das crendices e temores como demônios e zumbis, vão aparecendo aos poucos e entrando em cena, repentinamente ou após anunciados e previstos. Mas eles não prevalecem em suas intenções nocivas à comunidade, apesar de algumas ações deletérias e intentadas devastações. O autor os enreda numa trama onde acabam se encontrando, antes de perpetrarem suas maléficas intenções destrutivas, e vão se devorando uns aos outros, mesmo aí surgindo dificuldades como as carnes duras dos vampiros que não serviam de alimento aos zumbis.
Entram também em cena outros personagens, provavelmente inéditos em obras do gênero, mas tão comuns nos medos que assombravam, e talvez ainda assombrem, crianças e até adultos: os esqueletos.
Estes, após circularem livremente pelas ruas, querem voltar ao meio que lhes parece apropriado, ou seja, sepulturas adequadas, das quais haviam sido indevidamente privados.
Ressalte-se a introdução dos adolescentes na vida adulta, magistralmente descrita desde o seu despertar, evoluindo para os primeiros contatos superficiais do jovem com o sexo feminino e atingindo seu ápice na concretização da primeira cópula.
O meio literário e a comunidade recebem assim uma obra valiosa, que não fica restrita a um campo de leitores mais dotados, mas atinge todas as faixas etárias e culturais. Cada usuário poderá explorar com mais ênfase a vertente que mais lhe aprouver. O mais ambicioso se deliciará predominantemente na riqueza e inteligência literárias, na fluência e beleza das descrições pormenorizadas. Já o público juvenil ou menos culto, maior conhecedor de Stephenie Meyer e J. K. Rowling e das peripécias de seus livros, poderá se embevecer no lado novelesco, misterioso e imprevisível da trama em curso.
João F. Nolasco
 

 
 

 
 
 
 

Livro: O Aniversário da Morte - Islande Braga


O Aniversário da Morte



A história se passa no final dos anos 50. O sonho de um médico após salvar uma vida vem à tona em pleno plantão médico. Nada para se espantar, a não ser o teor do sonho.
Um bucólico e misterioso vilarejo do sertão, cheio de encanto, é palco de uma trama bem montada. A mescla de realidade com fantasia torna o conto cada vez mais atraente.
Celso Tosta é um estranho que reúne características que ora se assemelham às de um vilão, ora às de um herói. Sua vida, seus poderes aparentemente mágicos o tornam quase intocável. Hans, seu filho portador de seis dedos em cada mão, havia herdado suas excentricidades.
O que seria autobiografia romanceada tornou-se uma atraente obra de ficção. O leitor comum sentir-se-á fortemente atraído e recompensado ao sintonizar com o contexto real da narrativa. Apreciador culto de uma linguagem pura e precisa, repleta de sinônimos apropriados, o autor se destaca pela descrição de cenários e pela concretização de personagens. Seu texto é rico, pois imprime tonalidade e vigor apropriado a cada situação ou passagem. As palavras têm boa dimensão e são buscadas cuidadosamente.

Informações sobre o livro:

Autor: Islande Braga
Editado por Thesaurus Editora 
Thesaurus Editora de Brasília - Fone: (61) 3344-3738 - Fax: (61) 3344-2353
Edição de 2011, formato 21x14, 516 páginas.